Desde o início da pandemia, casos de suspeita e confirmação de contaminação de trabalhadores – diretos e terceirizados – foram ocultados pela direção da Petrobras. Os sindicatos de petroleiros e a FUP denunciaram na JT e no MPT e pressionaram a empresa. Sem prevenção adequada, sem testes e sem proteção, o número de infectados chegou a 1.089 empregados. As condições de trabalho nas plataformas, onde os trabalhadores estão aglomerados e convivem dia e noite, facilita a contaminação. Só depois de muita denúncia do sindicato e da repercussão na imprensa, a direção da Petrobras passou a distribuir máscaras, aumentar testes e suspender algumas atividades. A preocupação recente da FUP é o plano estratégico divulgado dia 8 de junho pela empresa sobre o retorno ao trabalho presencial. Para a FUP: “De acordo com a empresa, os trabalhadores terão que se adaptar ao “novo normal”. O que nos deixa uma dúvida. Esse tal de “novo normal” são as milhares de pessoas que estão morrendo por dia no país e que está sendo subnotificado pelo governo federal?
Para tratar dessas questões Graça Druck, professora da UFBA e maior estudiosa sobre as condições de trabalho nas plataformas de extração de petróleo no Brasil, e Jorge Luiz Souto Maior, professor da USP, vão conversar com quem convive diariamente com essas (e tantas outras) dificuldades, os trabalhadores e as trabalhadoras que labutam na atividade do petróleo.
Então ficamos assim combinados:
Resenha Trabalhista – Programa XII: “A contaminação da COVID-19 entre os petroleiros”
Participação: Graça Druck (professora da UFBA) e Jorge Souto Maior (professor da USP)
Um bate-papo com:
- Radiovaldo Costa - diretor do Sindipetro Bahia
- Deyvid Bacelar - diretor da Federação Unica dos Petroleiros - FUP
- Cibele Vieira - Diretora do Sindipetro Unificado de São Paulo
Sábado, dia 13/06 às 19h
Transmissão pelos canais:
- https://www.youtube.com/watch?v=cbH_UEaxIzU
- https://www.facebook.com/JorgeLuisSoutoMaior/videos/2682794038675510/
Até lá.