Não é de hoje que, no Brasil, em nome de uma suposta estabilização econômica, os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras têm sido vilipendiados, reduzidos e até eliminados.
No momento de grave crise humanitária, impulsionado pela pandemia, a razão bateu à porta da consciência coletiva nacional, clamando pelo reconhecimento da relevância do trabalho e daqueles e daquelas que o executam como forma de garantir sua existência.
No entanto, mesmo com a declaração oficial de que o trabalho é essencial, o que se viu foi a persistência da lógica neoliberal de aumento da exploração.
A política governamental, acatada pela grande mídia e também pelo próprio Poder Judiciário, incluindo o trabalhista, foi no sentido de subsidiar o empregador para que este, sem qualquer compromisso de manter a totalidade dos empregos, reduzisse salários e até suspendesse contratos de trabalho. Ao mesmo tempo, ampliou-se a jornada de trabalho e afastaram-se as medidas de fiscalização com relação às medidas de segurança e saúde no trabalho.
Ou seja, o que se verificou foi a reprodução da mesma fórmula que marcou a “reforma” trabalhista de 2017, só que desta feita os efeitos não foram apenas a maior precarização e o empobrecimento da classe trabalhadora, o que se produziu, como resultado, foi um autêntico massacre da classe trabalhadora, expresso em acidentes, adoecimentos, sequelas e mortes que se contam aos milhares.
As pesquisadoras e os pesquisadores do Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital, ligado à Universidade de São Paulo, empreenderam esforços para deixar o registro histórico da tragédia da qual foi vítima a classe trabalhadora brasileira.
As análises e os relatos constam do importantíssimo livro que, hoje, com a inestimável colaboração da Lacier Editora, será lançado.
A leitura e a divulgação desta obra representam, inclusive, um ato de cidadania.
Fica, então, o convite:
Resenha Trabalhista: Lançamento do livro: Direito do Trabalho e Crise Sanitária da COVID-19
(Leituras críticas desde o GPTC-USP)
Domingo, 04/07/21 – Hoje
19h00
- Apresentação: Helena Pontes e Gustavo Seferian;
- Parte I – Crise sanitária e Direito do Trabalho (considerações gerais): Glória Trogo;
- Parte II – Relações históricas entre Direito do Trabalho e Saúde desde a realidade brasileira: Giselle Scavasin;
- Parte III – Direito do Trabalho e crise sanitária da COVID-19: Katia Albuquerque Ferreira Teixeira, Lorena Rodrigues Boaventura, Beatriz Mascarenhas e Luana Duarte Raposo;
- Parte IV – Jorge Luiz Souto Maior e Valdete Souto Severo.
Transmissão pelos canais:
- https://www.youtube.com/watch?v=OJ_Lyzh-d4k
- https://www.facebook.com/1067682839924221/posts/6415036131855505/
- https://www.facebook.com/222913912738723/posts/342403070789806
Até lá!
Jorge Souto Maior
No momento de grave crise humanitária, impulsionado pela pandemia, a razão bateu à porta da consciência coletiva nacional, clamando pelo reconhecimento da relevância do trabalho e daqueles e daquelas que o executam como forma de garantir sua existência.
No entanto, mesmo com a declaração oficial de que o trabalho é essencial, o que se viu foi a persistência da lógica neoliberal de aumento da exploração.
A política governamental, acatada pela grande mídia e também pelo próprio Poder Judiciário, incluindo o trabalhista, foi no sentido de subsidiar o empregador para que este, sem qualquer compromisso de manter a totalidade dos empregos, reduzisse salários e até suspendesse contratos de trabalho. Ao mesmo tempo, ampliou-se a jornada de trabalho e afastaram-se as medidas de fiscalização com relação às medidas de segurança e saúde no trabalho.
Ou seja, o que se verificou foi a reprodução da mesma fórmula que marcou a “reforma” trabalhista de 2017, só que desta feita os efeitos não foram apenas a maior precarização e o empobrecimento da classe trabalhadora, o que se produziu, como resultado, foi um autêntico massacre da classe trabalhadora, expresso em acidentes, adoecimentos, sequelas e mortes que se contam aos milhares.
As pesquisadoras e os pesquisadores do Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital, ligado à Universidade de São Paulo, empreenderam esforços para deixar o registro histórico da tragédia da qual foi vítima a classe trabalhadora brasileira.
As análises e os relatos constam do importantíssimo livro que, hoje, com a inestimável colaboração da Lacier Editora, será lançado.
A leitura e a divulgação desta obra representam, inclusive, um ato de cidadania.
Fica, então, o convite:
Resenha Trabalhista: Lançamento do livro: Direito do Trabalho e Crise Sanitária da COVID-19
(Leituras críticas desde o GPTC-USP)
Domingo, 04/07/21 – Hoje
19h00
- Apresentação: Helena Pontes e Gustavo Seferian;
- Parte I – Crise sanitária e Direito do Trabalho (considerações gerais): Glória Trogo;
- Parte II – Relações históricas entre Direito do Trabalho e Saúde desde a realidade brasileira: Giselle Scavasin;
- Parte III – Direito do Trabalho e crise sanitária da COVID-19: Katia Albuquerque Ferreira Teixeira, Lorena Rodrigues Boaventura, Beatriz Mascarenhas e Luana Duarte Raposo;
- Parte IV – Jorge Luiz Souto Maior e Valdete Souto Severo.
Transmissão pelos canais:
- https://www.youtube.com/watch?v=OJ_Lyzh-d4k
- https://www.facebook.com/1067682839924221/posts/6415036131855505/
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Até lá!
Jorge Souto Maior