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Cinco anos depois...

24/8/2020

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                                                                                                             Por Valdete Souto Severo

O Blog em que este artigo está sendo publicado fez aniversário. Há cinco anos documenta fatos e afetos. Ontem, um dos episódios de outro espaço de documentação da história contemporânea do Direito do Trabalho, o programa Resenha Trabalhista, fez o registro desse importante momento. Ali estavam pessoas que partilharam debates e reflexões nesse período: Gustavo Seferian, Patrícia Maeda e Luís Carlos Moro. Três seres humanos que fazem a vida fazer sentido. A conversa foi incrível. Relembrar alguns textos e temas, reforçar nossa resistência, nossa capacidade de existir e de atuar, apesar de tudo.

Um momento de intensa emoção, que me estimulou a registrar esse agradecimento público.
Os últimos cinco anos nos catapultaram na vertigem de um tempo diverso, em que os acontecimentos se sucedem de modo veloz, quase como se estivéssemos naquelas ondas que, quando crianças, imaginávamos gigantes e que nos carregavam em sucessivas cambalhotas no mar.

Não há tempo para respirar. É difícil compreender. É exigente existir.

​Ainda assim, é necessário seguir, pois precisamos sobreviver, inclusive emocionalmente, a toda a avalanche de mudanças provocadas nos comportamentos, nas instituições e nas regulações jurídicas.
E para isso, precisamos compreender o que significaram os movimentos de 2013 e o modo obtuso como o Estado respondeu às manifestações sociais. Porque a Copa da 2014 foi elevada à condição de evento capaz de suspender todo o resto, capaz de justificar prisões arbitrárias ou a alocação de recursos em construções que, tão logo passado o espetáculo do esporte, se tornariam obsoletas e desnecessárias.  

O que afinal de contas foi o governo de Dilma, com práticas que contrariavam o discurso social que a elegeu, justamente para atender a lógica do capital que, impiedosa, fez dela alvo de uma hostilidade desonesta e misógina que culminou em um golpe, para o qual concorreram o Parlamento, o Executivo, o Judiciário e, sobretudo, a mídia, cúmplice, ruidosa e ao mesmo tempo silenciosa, selecionando fatos, distorcendo e determinando o início de um período absolutamente perverso de gestão social.

2016 se encerrou com uma alteração constitucional que, em 2020, facilitou a proliferação de um vírus letal, por tudo o que retirou de investimento em saúde, moradia decente ou produção científica.

2017 nos atropelou com legislações ofensivas à história do Direito do Trabalho que facilitaram novos modos de exploração do trabalho e de vedação de acesso à Justiça, impossibilitando a reparação de danos pela via da atuação do Estado.

2018 foi um ano de discursos distópicos, em que a realidade foi escondida. Supostos heróis e supostos bandidos, encapsulados em redes nas quais falavam apenas para si mesmos. A autocrítica que não ocorreu, a ausência de debate profundo sobre tudo o que não fizemos, nos impediu de articular uma resistência eficiente. E o resultado da eleição daquele ano, de novo nos deixou o amargo gosto de um golpe, que nos desnorteou. Mas nem isso arrefeceu a loucura das notícias falsas, da banalização do adoecimento e da morte ou da gestão absolutamente hostil aos direitos sociais.

Essa rápida referência a alguns dos tantos fatos que nos assombraram nesses últimos cinco anos revela a angústia que hoje nos condiciona. Percebemos o quanto nos distanciamos do projeto social que parecia inscrito na ordem constitucional de 1988 e que mesmo tendo sido traído, tão logo promulgado, era depositário de nossas esperanças em uma sociedade menos desigual.

E nos sentimos por vezes perdidos, inquietos, sabedores de que algo precisa ser feito com urgência, mas nem sempre aptos à leitura dos acontecimentos de modo a enfrentá-los com firmeza e serenidade, escapando da sedução de reforçar as práticas que racionalmente condenamos.

É aí que o blog entra, nos presenteando a cada nova publicação, com reflexões profundas, a maior parte delas resultado do pensamento crítico do Jorge. Uma figura cuja simplicidade, generosidade e precisão intelectual não param de nos surpreender.

Também há textos de outras tantas mãos, de outras tantas pessoas que, ao serem tocadas pela sensibilidade do Jorge, passam a compor uma só coletividade. O que nos identifica é a capacidade de pensar o mundo como um lugar compartilhado; pensar as pessoas como seres cujo destino é comum.

A primeira grande lição desse blog é a de que precisamos ter consciência de que habitamos a mesma morada, essa que arde, derrete e mata, em razão de nossas escolhas. Assim unidos, sob a forma de Grupo de Pesquisa, de Rede de Estudo, de Orientandes ou simplesmente de amigos, nos movemos pelo amor que nutrimos por tudo o que nos torna humanos.

O blog materializa esse amor, sob a forma de diagnósticos muitas vezes duros, difíceis de serem assimilados, mas urgentemente reais. Reflexões que nos habilitam a enfrentar o tempo presente e a construir um futuro menos sombrio.

Nesse aniversário de cinco anos, resta a gratidão pela ideia materializada nesse espaço que nos permite RESPIRAR.... e seguir, de mãos dadas, sem saber ao certo onde um acaba e outra começa, como unidade crítica, repleta de diversidade e, sobretudo, ativa.

Parabéns! E que venham os próximos anos. 
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Editado por João Pedro M. Souto Maior